Os nossos amigos
A voz do povo é a voz da razão! Após muitos protestos uns à boca cheia outros mais contidos mas, como diz o nosso povo não há fumo sem fogo. Algo de errado se estava a passar na orientação da obra por parte do Engenheiro da câmara que acompanhava a mesma… Os protestos dos residentes na área de intervenção da obra, não concordando com o rumo que a mesma estava a levar, fez com que uma delegação de munícipes fosse expor o que para os residentes não estava a ser bem feito junto do senhor Presidente Professor Carlos Alexandrino. Houve até quem tenha também enviado mail para o senhor Presidente alertando-o para as anomalias, foi também enviado mail ao Correio da Beira Serra pedindo uma investigação jornalística de modo a que os seus leitores soubessem das coisas menos claras que estavam a acontecer na obra (curvas que não estavam a ser alargadas como inicialmente marcado, alargamento que em alguns casos não era feito e o mais grave era o não alargamento desde a chamada zona do Armando dos Porcos até Aldeia das Dez). Graças aos alertas do povo agora, segundo consta, as máquinas de grande porte que tinham já saído de obra parece que vão voltar e as coisas irão ser feitas como inicialmente estavam previstas. Se assim for nós os residentes do extremo sul do concelho ficamos todos gratos à intervenção rápida do Senhor Presidente Carlos Alexandrino.
Uma atitude que a ser verdade nós repudiamos e consideramos até muito grave, é o empreiteiro da obra ter proibido os seus trabalhadores de falarem com os residentes na área de intervenção da obra porque segundo o empreiteiro foram os seus trabalhadores que deram a informação do que não iria ser feito na obra. Não acreditamos que tal seja verdade porque se o fosse era uma mordaça na boca de quem trabalha e havia a clara intenção de fugir ao programa orçamentado e com a colaboração de alguém que não o devia de consentir antes pelo contrário devia era de o fazer cumprir.
Este é um caso que apenas comprova o poder do “povo”, o direito legitimo da indignação e de protesto que todos podemos e devemos demonstrar para que tudo aquilo que está menos correcto possa ser corrigido. Muitas vezes a responsabilidade de muitos problemas e da ineficiência do poder público advém precisamente da passividade e indiferença de todos nós, que nos acomodamos e aceitamos tudo sem protestar. Nas campanhas eleitorais enchem-nos os ouvidos com promessas e depois ao longo dos mandatos engolimos “sapos” atrás de “sapos” sem nada dizer… Uma voz isolada pode não ter poder, mas se essa voz gritar outros hão-de ouvir e talvez gritar também e aos poucos o poder de um torna-se no poder das massas, do colectivo.
Acredito verdadeiramente que cada um de nós deve defender os seus direitos e a justiça, só assim as coisas podem mudar para melhor!